Cry baby
Um choro intenso invadiu seu rosto como uma enorme onda de água salgada. Um fenômeno da natureza, um banho de lágrimas. As pessoas, querendo ajudar, perguntavam: o que aconteceu?. “O que aconteceu”. Por que desejavam saber? Por que lhe desejavam reviver algo tão terrível? E que benefício lhe traria detalhar o acontecimento mais uma vez não fosse satisfazer a curiosidade alheia? De repente, viu-se enlaçada por um braço, continuação de uma mão que secava suas lágrimas. Um ser, humano. Bebeu daquela água até a fonte secar. Um abraço, mãos dadas, palavras. Soube, calado, o motivo da dor. Doou para a menina, no ato, a alegria do amor.
Um choro intenso invadiu seu rosto como uma enorme onda de água salgada. Um fenômeno da natureza, um banho de lágrimas. As pessoas, querendo ajudar, perguntavam: o que aconteceu?. “O que aconteceu”. Por que desejavam saber? Por que lhe desejavam reviver algo tão terrível? E que benefício lhe traria detalhar o acontecimento mais uma vez não fosse satisfazer a curiosidade alheia? De repente, viu-se enlaçada por um braço, continuação de uma mão que secava suas lágrimas. Um ser, humano. Bebeu daquela água até a fonte secar. Um abraço, mãos dadas, palavras. Soube, calado, o motivo da dor. Doou para a menina, no ato, a alegria do amor.
2 Comments:
Achei tão bonita a imagem do braço. Do abraço. Da dor que cura com amor. Um beijinho
Muito bonito, Luiza.
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